No peito que dói do amor incontido...
Ata com bravura a leveza dos momentos vividos..
E do ventre vazio agora...
Nutre a esperança de lembrar como era...
Senti-lo preenchido como em outrora...
Das lágrimas de choro ao som do nascer de 2 sóis..
A ternura dos gestos de proteção...
As experiências algemadas ao amor...
Incontáveis momentos de alegria...
hoje resumidos em horas pra sorver
o que a cada dia roubaram de nós...
E meu seio que ainda pulsa...o sugar da fome latente..
De dois seres de mim dependentes ...
De minha história personagens inocentes...
Que foram por mim alimentados de meu leite...
Hoje alimento em amor em momentos deixando ainda com fome
de todo amor que tenho pra dar...
O tempo é curto demais...
Pra dizer o que se deveras sente...
Pra mostrar quanto se pode amar...
E o tempo que corre com pressa...
Levando com ele toda a inocência...
Tráz pra mim apenas a esperança...
De que um dia possa parar...
Pra quem sabe eu possa de alguma forma
poder reaver...reatar...
Eu possa sem pressa poder amar...
Esses dois sóis que nunca desisto...
Desses dois seres que deveras insisto...
Manter em meu ventre ...mesmo que agora vazio...
Mas preenchido da alegria de ter podido
GERAR...
(cristiane ferreira)
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